sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A saudade que poucos conhecem.

Quatro anos. Quatro anos e eu ainda não entendo direito como tudo aconteceu. O dia 27 de dezembro de 2009 durou mais que um mês. A verdade, entretanto, é que esse dia me assombra até hoje. O dia o qual eu não falei com ele, o dia o qual ele fez o que ele fez e o dia o qual eu vou me lembrar pro resto da vida. Não me mata como matava, mas ele não é tão claro como era. É tão incrível como as coisas vão se apagando na cabeça e você se esquece das coisas ruins sobre aquela pessoa que não vê mais. Eu juro que esqueci todos os defeitos dele. Só lembro do seu sorriso e da sua voz me dizendo que ia voltar logo. Não consigo recuperar a imagem completa dele, é frustrante. Uma parte de mim vai se apagando junto com a minha memória e eu tenho certeza que prefiro sofrer todo dia 27 a esquecer o que ele foi pra mim.

Os anos vão passando, as memórias se apagando, e tudo que eu consigo pensar é como ele se sentiria sobre a pessoa que eu me tornei. Eu não quero deixar ele ir, e não vou. Essa saudade não é aquela que você sente quando viaja. Essa saudade é aquela que entra pela veia e rasteja até o coração, o envolve e o esmaga até faltar ar. Aquela que se esconde debaixo da sua cama e sai quando você menos espera. Essa saudade dói enquanto você lembrar que ela existe.

Eu não sou cego, eu sei que o mundo é escuro e sombrio. Não vou trazer ele de volta, sei disso, mas vou carregar seus sonhos e ideais até eu morrer. Esse menino que vocês conhecem hoje não seria metade do que ele é se não fosse pelo melhor amigo que ele teve na vida dele. Quatro anos, e eu ainda não consigo ficar sem sentir sua falta.

V. A.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Bishcoito

Eu acho que esse é o texto mais difícil que eu escrevi. Principalmente porque eu não tenho a mínima ideia de como botar tudo o que eu quero dizer nisso aqui. Bom, se vocês estão lendo é sinal que eu consegui.

Quando eu botei os pés nessa cidade, eu já senti o frio na barriga. O ar de mudança tomou conta de mim. Eu acho que nesse momento, eu já não era o mesmo.
Os dias foram passando, e o desespero começou a tomar conta. Na escola eu ficava no meu canto, mantendo contato com os meus amigos pelo celular e ouvindo música. A realidade fora disso era muito difícil de encarar. Não tinha coragem pra falar com alguém e não queria fazê-lo pois tinha medo de que não gostassem de mim. Eu acho que essa época foi o ápice da minha insegurança. Já havia imaginado como seria o último dia de aula, e eu me via sozinho ou deslocado em algum lugar, com pessoas as quais eu nem me importava do meu lado. Sempre que eu voltava pra Cuiabá ou ia pra São Paulo em algum feriado, as semanas seguintes eram tomadas por uma tristeza sem tamanho. Essa solidão física e emocional me transformou de um jeito que eu nunca imaginei que aconteceria. Eu descobri que não conseguia viver sozinho, e ao mesmo tempo aprendi a conviver com isso.
Depois de um tempo, um menino virou pra mim e perguntou se eu gostava de sertanejo pois era do Mato Grosso e tinha que gostar de sertanejo. E foi por causa disso que eu conheci as pessoas que eu conheci e fiz os amigos que eu fiz esse ano. Talvez alguma outra pessoa falaria comigo até o final do ano, mas foi esse menino e foi isso que começou tudo. Uma pergunta idiota que até hoje me faz rir. Enfim, por meio de conversinhas cotidianas eu me aproximei do pessoal daquele canto da turma. Quando assustei, já conhecia metade da escola. Até o recesso de julho, todo mundo era só "conhecido e colega", até porque ninguém abre espaço tão fácil assim. E eu estava bem com isso. Pelo menos eu tinha alguma forma de interação com algum ser vivo fora da minha família.
Foi quando eu voltei de Cuiabá que as coisas ficaram realmente legais. Eu me aproximei desse pessoal, e eles meio que entraram no meu coração. A menina que é apaixonada por friends e não sabia o que queria fazer na faculdade, a princesa menina zoeira pra caralho, o moleque com cara de humanas, o comunista, a menina que é um lixo humano, a menina que ama o John, a moça escandalosa do pole, o directioner, a ruiva charmander, o guri que quer engenharia mas botou medicina na uerj ~pela zoeira~, o xdzinho, a porra do bonde do cod, e mais uma porrada de gente. Hoje eu sei que eu não quero esquecer essa galera de jeito nenhum.

Todos temos uma parte dentro de nós que não conhecemos, mas algumas pessoas podem nos ajudar a conhecê-la e nos fazer pessoas melhores. Eu nunca achei que esse ano ia me afetar tanto quanto me afetou, ou que algumas pessoas fariam tanta importância pra mim quanto passaram a fazer. Eu só queria dizer que por mais que a vida me tire dessa cidade e me afaste de quem eu me importo, eu vou fazer de tudo pra manter contato.
Daqui a alguns dias eu estarei voltando pra Cuiabá pras férias e o meu futuro é incerto. Eu só queria dizer que vocês fizeram uma mudança do caralho na minha vida, no meu jeito de olhar o mundo, e tudo mais. Acreditem, a parte mais difícil de tudo isso é deixar essa cidade e aceitar que esses dias que vivemos estão no passado. Espero ouvir muito de vocês, seus bishcoitos. Obrigado por tudo.

Obrigado por fazerem eu me sentir infinito.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Nicotina

Mal consigo me lembrar da primeira tragada.
Algo aconteceu comigo, meu corpo ficou mais leve.
Depois de mais algumas a dor passou e eu consegui respirar de novo.
Não sei a razão, e nem pretendo saber, mas toda vez que eu inalava essa fumaça, eu esquecia dela.
Eu esquecia que eu estava sozinho.
Estava sozinho?
Agora não.

No começo era só quando eu me sentia mal.
No começo eu não queria me viciar.
Depois foi quando eu estava entediado.
Acordei às três e meia e já tinha me viciado.
Ela cobriu um espaço que faltava em mim. Que outras pessoas cavaram.
A dor era real.
Todos os dias, eu precisava sentir o cheiro, sentir ela me cobrindo por dentro.
Então eu percebi que não podia me viciar, e parei por completo.
Troquei de vida, mudei os hábitos, perdi o contato.

Alguns (muitos) meses se passaram com ela chamando o meu nome.
Mas eu não ouvia.
Todos ouviam, menos eu. Porque eu não queria. Porque ia me fazer mal.
Ia?
Não. Eu que sou idiota mesmo.
Acendi o isqueiro. Depois de uma longa tragada eu percebi que não posso fugir.
Ela me pegou. Me acorrentou. Eu estou preso e isso não me incomoda.

Ainda a sinto nos meus lábios, nas minhas costas, no meu peito.
Não é a nicotina.
Ela é pior que nicotina.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Carta aberta a qualquer um que estiver lendo isso

Olá.
Estou escrevendo isso pra te dizer que eu me importo. Pra dizer que você não está sozinho. Pra dizer que, se precisar conversar, eu estou aqui.

Não queria ser tão objetivo assim. Afinal, eu devo ter meus motivos. E tenho. Só que eu ainda não sei quais são. Só sei que eu me importo com você, mesmo nem sabendo quem pode estar lendo isso.

Se você quer chorar e não tem ninguém pra te consolar, dizem que o meu ombro é muito confortável.
Se você quer falar e falar e não tem ninguém pra te ouvir, eu tenho ouvidos vagos.
Se você quer conselhos, eu posso dar o meu máximo pra dizer alguma coisa decente.

Só, por favor, não diga que ninguém se importa. Porque eu me importo. Eu vejo todas essas pessoas ao meu redor sofrendo por coisas diferentes e tudo o que eu quero fazer é ajudar. Não gosto de ver ninguém mal. Não se engane, isso não é altruísmo por minha parte. Eu me sinto bem quando os outros se sentem bem, basicamente. Eu sei o que muita gente sofre e eu entendo bastante coisa. Só quero ajudar.

Então eu espero nunca mais ouvir um "não que você se importe, né" (motivo da iniciativa tomada).

Porque, sim, pessoa aleatória, eu me importo e quero ajudar. Mesmo.

Att, Maro.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A cor das borboletas quando você sorri

Eu disse oi, você respondeu.
Falei algo bobo, você ignorou.
Contei uma piada, você riu.
Eu gostei disso.
Gostei de você.

Sou só eu ou a sala tá muito quente? Não sei porque estou suando tanto.
Mãos úmidas, boca seca. Pisca, pisca, pisca. Respira. Fala alguma coisa.
Ela te acha engraçado. Pelo menos você pensa que sim.
Vai, conta uma piada. Não essa, seu retardado. Isso. Isso. Ela sorriu.
Abraça ela, cara. Calma, você não quer parecer muito grudento. Nem carente.
Opa. Opa. PARA. PARA.
Fodeu.

Eu disse oi, você murmurou.
Falei algo bobo, você riu da minha cara.
Contei uma piada, você não gostou.
O que eu fiz de errado?
Acho que você se enjoou de mim.
Relaxa, não é a primeira.

Espero que esteja tudo bem com você.
Sinto falta de conversar.
Comprei aqueles livros. Ouvi aquelas músicas.
Talvez eu comente isso com você.

Cara, eu realmente preciso me consertar.

domingo, 27 de outubro de 2013

Um poema bonitinho

pra um cara babaca bonitinho
---------------
se eu pensasse em você
só quando me masturbasse
me masturbaria
24 horas por dia

eu tentei
--------------
deve ser o sono
não sou tão romântica assim

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Acabou.

Recomendo que leiam essa postagem com essa música tocando no fundo.

É. Acabou. Minha série favorita... Provavelmente a melhor que eu vou ver na minha vida inteira. No momento, eu movo apenas meus dedos: mal pisco ou respiro. É um estado de choque. Uma sensação estranha, pra falar a verdade. Eu acompanhei isso desde o ano passado, esperei com toda a ansiedade do mundo esse final, e não me arrependi. De jeito nenhum.
Um final maravilhoso e lindo pra uma série sensacional.
Evoluí com os personagens. Pesquisei sobre cada detalhe encontrado ao longo do caminho. Percebi coisas que talvez só façam sentido pra mim. Não sei, Breaking Bad é o tipo de seriado que te deixa interpretar tudo do seu jeito. No final, todo mundo tem uma visão diferente. Não consigo escolher um episódio preferido, nem um personagem preferido, nem uma cena ou diálogo preferido. Eu escolho essa série como minha preferida porque nenhuma outra causou tanto impacto em mim quanto essa aí.

É agora que eu me despeço. O que resta agora? Talvez estudar... Ver outra série (The Wire rs)... Não vou me preocupar muito pois o plano nessas férias é ver tudo de novo (mais uma vez).
Adeus, Walter e Jesse, obrigado por me convidarem pra cozinhar metanfetamina com vocês...
É isso, BITCH!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Angra e Valorização

Não há dúvidas que o rock nacional dos anos 80 e 90 fizeram história na nossa cultura. Bandas como Legião Urbana, Titãs, Raimundos, Engenheiros do Hawaii e cantores como Raúl Seixas e Cazuza marcaram o Brasil e possuem uma fama inalterável. Entretanto, na chegada do século XXI, as coisas mudaram. O rock nacional supostamente perdeu toda a qualidade, e bandas incríveis foram substituídas por uma geração mais nova, que, também supostamente, nunca iriam carregar o legado daqueles gigantes. Desde então o jovem brasileiro se distancia cada vez mais da cultura nova ao seu redor e passa a valorizar muito mais o que vem do exterior. Esse texto não é uma comparação entre as gerações, até porque nenhuma é melhor que a outra. São tempos e contextos diferentes.

É incrível como brasileiro chupa pau pra gringo. Eu, com certeza, passei maior parte da minha vida desvalorizando a música nacional e me importando apenas com bandas americanas e inglesas, e sempre as considerei melhores. Quando eu parei pra pensar, fudeu. Eu percebi que bandinhas como NxZero e Fresno eram MUITO parecidas com Simple Plan e outras merdinhas que eu ouvia. Eu xinguei Restart e Cine mas não parava pra pensar que eles seguiam o mesmo movimento que Cobra Starship e All Time Low. De onde vinha o meu direito de criticar? Era apenas por serem brasileiras? Bom, até hoje eu tenho preferência pela letra em inglês, seja por estar acostumado ou por achar que é uma língua mais articulada (porém menos trabalhada) que o português, mas isso não quer dizer que eu tinha o direito de criticar a banda pela nacionalidade.

O foco do post é sobre uma parte especial do cenário nacional: o metal. Se tem uma coisa que é difícil nesse país é tocar metal. Nacionalmente, é o estilo de música mais desvalorizado. Nego paga 500 reais pra ir ver Metallica mas não desembolsa 50 conto pra ir ver o Sepultura destruir em uma casa de show pequena. Tudo bem, é claro que os caras de lá que inventaram o movimento e etc. Mas CUSTA você ouvir, comprar o CD, a camiseta, ir pro show e valorizar os caras que, basicamente, trazem o movimento pro seu país? Cara, acontece de banda EXCELENTE de metal fazer show que aparece 200 pessoas com o ingresso lá em baixo. E depois tem filho da puta reclamando que o Brasil não produz material musical bom. É claro, tocar metal no Brasil não consegue nem pagar conta de luz, e enquanto isso, os vovôs do Iron Maiden estão comprando sofá de ouro com a discografia completa que você tem na sua estante.

Junto do Sepultura nas maiores bandas de metal do Brasil, está o Angra. Esse, que começou por volta de 1992, tem um dos maiores cantores brasileiros, André Matos, junto com os, na minha opinião, maiores guitarristas brasileiros da atualidade: Kiko Loureiro e Rafa Bitencourt. A proposta da banda era juntar música erudita e power-metal, colocando elementos clássicos da cultura brasileira no meio. A ideia é genial, como também é a banda. Apenas sintam esse solo e vocês verão do que eu estou falando. Enfim, a banda mudou de vocalista e membros, só ficaram os dois guitarristas até hoje. Angra explodiu mundo afora, principalmente no Japão (onde são mais valorizados que aqui) e recentemente voltou fazendo tour de comemoração de 20 anos do primeiro CD. Pelo menos eles estão lotando show, e isso é muito bom pro cenário ganhar força. Você pode me dizer que eles têm pouco de nacional, uma vez que cantam em inglês e etc, mas eu te digo: se eles não fizessem isso não iriam ter feito o sucesso que fizeram. Pouco importam a língua a qual os caras resolvem se expressar, o que importa é que eles vieram daqui e usam elementos da música brasileira quase em todas as músicas. Se o Sepultura não cantasse em inglês eles nunca teriam feito sucesso nos Estados Unidos e não influenciariam a cena metaleira de Iowa (sim, Slipknot é produto do Sepultura).

Enfim, caralho, deem valor pras bandas atuais brasileiras. Não vejo nada de errado com Detonautas, CPM 22, Fresno, Hateen, e o caralho de bandas desconhecidas por nós que o Brasil tem a oferecer. Na próxima vez que um amigo seu chegar e te chamar pro show de uma banda nacional, tenta dar uma chance. O ingresso quase nunca é caro e ajuda a divulgar pra dar uma ajuda pros caras. Músico precisa comer. Ah, e comprem CDs. Eu sei que hoje em dia quase ninguém faz isso, mas vale a pena. Eu paguei por um CD do Hateen e do Vowe juntos a mesma coisa que eu pagaria por um do Muse.

OBS: Aqui um desabafo do Edu Falaschi, segundo vocalista do Angra, que é a visão real do músico brasileiro. Eu concordo com muita coisa que ele falou, vale a pena ver.

OBS': Quem quiser conhecer mais o Angra, confiram essas duas músicas deles: Reaching Horizons e Unholy Wars. Dois CDs excelentes, os melhores, seriam o Angels Cry e o Rebirth.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O medo é a minha religião.

"Sabe o que é mais triste? Saber que esses dias que nós estamos vivendo serão os melhores da nossa vida".
Uma amiga minha me disse isso uma vez. Sempre me disseram isso, sempre foi verdade, mas apenas agora eu fui me tocar o quão triste isso é. O quão melancólico a efemeridade da vida humana é. Justamente agora que temos tempo e saúde, fazemos amigos e criamos laços. Coisas que provavelmente não acontecerão no futuro.
As correntes que consideramos feitas de titânio e diamante podem se tornar em areia no fundo da ampulheta, é só uma questão de tempo. Isso é apavorizante. Porque não importa quanto você ama e se importa com a pessoa hoje, as coisas mudam. Tudo muda. Decisões são feitas e acidentes acontecem. No final só restarão memórias, e memórias apenas.
O futuro me dá medo. O presente me deixa nervoso. E o passado está muito distante.
Se agora é o ápice da minha vida, por que estou aqui? Por que estou longe de quem me ama? Por que não a digo o que eu sinto? Por que tenho tanto medo de tomar atitudes, de viver?
Dúvidas.
Respostas estão no futuro, assim espero. Porém temo em consegui-las tarde demais.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Um copo de uísque...

...foi suficiente para perceber sua dor,
para entender sua dor
e ao mesmo tempo, o motivo.

Foi naquela noite, no bar, que descobriu que ela não seria sua.
Que havia se apaixonado erroneamente
e que tudo em seu interior estava desmoronando.

No segundo copo, pensou em seus amigos,
como estavam felizes e alegres
e os comparou com si mesmo.

Entretanto, o terceiro copo tomou devagar.
De gole em gole, viu todo seu passado
e em foco ela aparecia, estonteante.

Em um último gole, suspirou.
Largou o copo com a gorjeta no balcão
e decidiu que sua felicidade não valia a pena.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Me disseram que o tempo faz bem.

Acordei. A chuva ainda bate na janela. Outro dia, outra luta comigo mesmo. Sento na cama, olho para o relógio, em seguida para a porta e depois para o chão. Com aquele suspiro matinal e tradicional, me levanto e vou "viver". Sempre me disseram pra esperar ajuda, que o passar dos dias cicatriza as feridas. Meu melhor amigo, antes de morrer, me dizia que o tempo só é a escuridão dentro de um túnel imenso, e que a esperança de uma vida melhor é aquele ponto branco no fundo, que parece ser uma luz. Eu acho que ele realmente acreditava nisso, por isso resolveu pegar um trem para chegar mais rápido  ao fim do mesmo.
Eu? Eu caminho, lentamente. Anos se passaram, muitos arrependimentos, muitas decepções. Tenho ciência de que é só o começo, mas não me agrada falar sobre o futuro. Eu não discuto o futuro. Tenho medo de ficar pior. De que as coisas fiquem piores. De que doa mais.
Por medo, até, chego a dançar com as batidas do meu próprio coração para não perder tempo enquanto espero a sinfonia começar. Aprecio cada som, cada palpitação, cada tic-tac desse relógio vital.

Me disseram que o tempo faz bem, mas não vejo as minhas lágrimas secarem quando tocam o chão.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

And The Reason Is Hoobastank

Boa noite.
Hoje foi um dia legal. Não tive aula por causa do jogo no Maracanã, acordei tarde, vi altos filmes... E a galera foi pra rua. Caras, vocês tão sabendo dessa mobilização sensacional do povo brasileiro, obviamente. Qualquer um que me segue no twitter sabe a minha opinião sobre tudo isso. Só queria enfatizar o quão foda isso é. Tanto chamaram a minha geração de acomodada e que só falava merda no facebook... Pois é, todo mundo tá saindo e indo pra rua pra revindicar os direitos. No primeiro momento, eu to cagando se é sem rumo e foco específico. Principalmente agora que os 20 centavos saíram do caminho. Tem que mostrar pro governo que a gente não vai parar até essa porra desse país melhorar. Isso não pode parar.
OBS: que fome do capeta.
A banda dessa semana todo mundo conhece: Hoobastank. Nunca ouviu falar? Ok, pera... Aqui. E agora? Enfim, eu, obviamente, descobri a banda por essa música. Desde criança, pra falar a verdade. Fui conhecer ela melhor ano passado, e hoje em dia ela é uma das minha favoritas. Eles conseguem misturar riffs pesados com boas letras e melodias bacanas. Os álbuns são bem variados e tal. Também curto o vocal do Doug Robb. São californianos, começaram fazendo um som mais funky, mas logo foram pro pop-punk. Eles tinham saxofone no primeiro CD, é bem legal, apesar da qualidade ser meio falha por ser um CD independente. O meu álbum preferido é o The Reason, e é o melhor deles. A vibe ao vivo também é muito boa, principalmente em músicas como Same Direction e Out Of Control. 7/10, vale a pena ~mesmo~ sair da música The Reason e baixar o CD. Deixo a playlist deles pra quem quiser conhecer.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Ain't we all just runaways?

CARALHO JOVEEEEEENSSSSSSSSSSS
Oi. Não tô tão animado assim. Nem sei o que foi isso, mas ok. Bom, vamos à minha vida. Esse fim de semana foi daoríssima pois uma amiga minha do s2 veio passar aqui no Rio. Ela veio pra fazer UERJ junto comigo e pá. Que, por sinal, eu consegui a proeza de ir com 42 (com 43 eu tirava A rs). Enfim, boleramos nessa cidade, altos rolê, mó legal. Ela foi embora hoje e eu passei o dia meio borocoxô, porque só vou ver os migos de novo em julho, nas férias. É triste, eu sei, mas eu aguento. Especialmente porque a escola vai dar uma aliviada na pressão. Bom, esse quase-A, levando em conta que eu ainda não vi a matéria inteira, me dá um pouco de confiança pro resto do ano. Eu já to estudando aos trancos e barrancos, uma vez que eu nunca estudei constantemente na minha vida e tá sendo foda me acostumar. MAS eu tô em um colégio bom, que facilita o meu estudo e pá. Daorassa.
Ah, queria comentar sobre um protesto que teve no colégio Bandeirantes, lá de São Paulo. Coisa rápida: eu achei massa demais a galera se movimentar pra acabar com essa hipocrisia do colégio. Leiam a matéria, vale a pena. E eu acho que deveria ter muito menos revolta contra ele uma vez que não "fere a moral e os bons costumes" tanto quanto uma marcha das vadias ou uma parada gay. É só uma saia, caras. Rolou também essa marcha das vadias em Cuiabá, no sábado. Só um comentário: eu acho que esse movimento não é bem interpretado pela sociedade justamente porque alimenta o machismo. Eu sei da ironia da parada, mas o povo esqueceu que a gente tá no Brasil, e uma interpretação possível seria: se auto-denominar de ~vadia~ e sair fazendo topless na rua acaba denigrindo a imagem das mulheres. O que eu concordo, em parte. Quer dizer, tem muito problema só sair pras ruas sem mostrar os peitos? E até que ponto a mulher quer igualdade para com o homem? Principalmente quando existem limitações biológicas que, por exemplo, não permitem que mulheres façam trabalho braçal tão eficiente quanto o homem, ou a questão da gravidez, que muitas vezes vira prejuízo para as empresas que contratam funcionárias do sexo feminino. É bem relativo essa questão de igualdade entre os sexos, e eu acho que merece muito mais do que simples protestos por aí. Ué, a nossa presidente não é uma mulher? Me pergunto onde estão as mudanças tão necessárias que as feministas pregam.

MAS VAMOSSSSS PARA A BANDA DA SEMANA (retrasada)
Atrasado de novo, mas não importa. A banda é o The Killers. Bom, eu não gosto da banda em si. Acho o contato deles com os fãs muito pequeno e superficial, sem muita interação. Mas a música deles é outro caso. Já conhecia músicas como Mr. Brightside, que eu via passar o clipe direto na MTV e pá. Também gostava de When You Were Young, que eu conheci jogando Guitar Hero. Meu contato com a banda foi se fortalecer quando a minha amiga, Dane, começou a me mostrar umas músicas deles. Eu, eventualmente, acabei baixando a discografia e parei pra ouvir. Assim, a primeiro momento, eu gostei da banda mas não me apaixonei. Esse ano que eu tive a experiência que mudou a minha visão sobre a música deles. Ela adquiriu todo um significado emocional, e eu a liguei a várias pessoas. No final de semana da páscoa desse ano, eu fui pro Lollapalooza, e lá eu vi o show deles com meus amigos do meu lado. Foi lindo. E desde então, toda vez que eu ouço The Killers, eu lembro deles e desse festival, e de como eu estava feliz pra caralho. Aqui está a minha playlist deles. A banda é 7.5/10 e eu acho que vale a pena dar uma ouvida nas músicas mais desconhecidas. Beijos.

domingo, 2 de junho de 2013

Wayne's Mom Has Got It Going On

Olá, meus jovens. Esse texto tá um pouco atrasado, era pra ter sido postado no domingo passado, mas aconteceram umas tretas e só consegui postar hoje. Acabei de voltar de Cuiabá. Só queria comentar que eu cortei o cabelo e que esse feriado foi maravilhoso, sem brincadeira. Assim que eu cheguei os migos já estavam esperando no aeroporto. Todo mundo foi lá pra casa e eu só dormi por 2 horas. Na quinta a gente se reuniu em casa também, e na sexta fomos pra chácara de um amigo pra fazer um acampamento. Foi MUITO legal. To acabado. E estou bem, tirando o vazio físico e emocional que os meus amigos deixam quando eu me separo deles.

Uepaaaa, mas estamos aqui para falar da banda da semana. Fountains Of Wayne, uma banda de power-pop de NY. São meio desconhecidos, tirando o único hit deles, Stacy's Mom. Eu descobri a banda por meio dessa música, e gostei tanto dela que resolvi baixar um CD. E depois de um tempo a discografia inteira rsrsrs. É uma banda muito legal, com variabilidade de estilo. Apesar de ser power-pop, tem muitas músicas country e pop-rock, o que dificulta enjoar dela. Inclusive, eles têm uma música MUITO fofa, chamada Hey, Julie, que eu canto direto pra minha melhor amiga. Fiz a minha playlist deles aqui, com as melhores músicas, na minha opinião. Se forem baixar um CD, comecem com o Welcome, Interstate Managers. É uma banda que eu acho 7/10 e vale muito a pena ouvir.
Beijos.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

"Don't look down."

Alô, alô. Hoje o post veio atrasado pois meu domingo foi ocupado pelas minhas tarefas pra hoje rs. Maro anda bem, só que meio bolado com essa história de ter simulado nesse sabado e pH pra fazer. Mas tudo bem. Queria comentar sobre a minha falta de posts de covers no youtube, mas eu mudei de cidade (rs) e não tenho mecanismos decentes de gravação por aqui. Em julho eu gravo algumas coisas lá em casa. Enfim, semana passada eu fiquei um pouco mais íntimo da banda Four Year Strong. Conheci algumas coisas que eu não conhecia sobre eles, vi vários vídeos engraçados e descobri que eles são muito mais legais do que eu achava. Aqui está a minha playlist deles IV Year Strong, e a seguir meus comentários e tals.

Maro e Four Year Strong.

Essa banda de pop-punk ou melodic-hardocore eu conheci quando meu amigo, o senhor Vitor, apareceu no meio do intervalo e pediu pra eu escutar uma música no ~~~zune~~~ dele. Se eu não me engano, a música era Find My Way Back. Cara, eu só sei que eu já curti a pegada logo na introdução. Já perguntei o nome da banda e o CD que eu deveria baixar. Basicamente, eu só conheço essa banda por causa dele. Ele me disse pra baixar o Enemy Of The World e, depois, o In Some Way, Shape Or Form. Depois de um tempo eu acabei baixando os dois primeiros CDs deles, porém não gostei do primeiro pois ele é muito seco. Raw, seria o termo. Gravado em péssima qualidade porque os caras não tinham dinheiro e pá. O segundo é tão bom quanto os outros. Enfim, tem uma música em especial, Wasting Time (Eternal Summer), que acabou tocando meu coração. Ela fala sobre um verão em 2003 de um dos vocalistas, Alan, e como ele foi feliz e tudo foi foda porque ele estava com os amigos. Isso me faz lembrar dos meus amigos lá em casa, e de como é lindo estar do lado deles. A banda consegue passar um feel sensacional, e se por acaso a catarse bater na sua porta, é sinal de que você vai adorar eles. Espero muito ver um show ao vivo dessa banda antes de morrer. Eles passam uma vibe muito legal no palco, e os riffs pesados são excelentes pra fazer mosh. Uma banda 8/10, vocês deveriam dar uma olhada.

domingo, 12 de maio de 2013

You've arrived at panic station

Muito boa tarde para os senhores nesse delicioso dia das mães. Não posto faz um tempo, mas é porque eu tenho preguiça mesmo. As coisas andam bem, sim. Calo nos dedos por causa do violão, só dois phs pra fazer nesse domingo e muito biscoito trakinas.
Bom, quem segue meu last.fm sabe que eu ouvi MUITO Muse nessa semana. E tem um motivo. Eu estou fazendo um projeto idiota pra me aproximar mais ainda das bandas que eu gosto. Cada semana eu vou escolher uma das minhas bandas favoritas (são 20 e poucas rsrs) aleatoriamente e passar a semana inteira ouvindo, principalmente, a essa banda. Ficar vendo vídeos alheios e lendo coisas sobre a banda também se inclui. E no final da semana eu faço um texto aqui mesmo explicando a minha situação com a banda, como eu conheci, etc

Maro e Muse.

Caras, vocês não vão adivinhar como eu conheci Muse. Sim, vocês adivinharam. Crepúsculo. Eca, que nojo. É mesmo. Eu curtia os livros, e fiquei curioso quando eu vi a autora agradecendo à banda pela inspiração adquerida devido a suas músicas. Fui pesquisar mais e descobri ser uma banda muito boa. Descobri depois que eles tinham uma música (Knights Of Cydonia) que estava no Guitar Hero. Enfim, eu baixei uma ou outra música, já que nessa época eu não era tão viciado em ouvir música como eu sou hoje. Tempos passaram, acho que um ano, e eu estava vendo TV quando vi que tinha um show deles passando. Imediatamente botei no show. Uma hora e meia depois eu já tinha baixado toda a discografia da banda. O show foi tão bom, tinha tantas músicas que eu não conhecia, que eu resolvi adentrar nesse mundo. Me apaixonei, cara. Sem brincadeira. O Resistance tinha acabado de sair, e Uprising virou uma das minhas músicas favoritas da época. Comprei o Haarp, que é o DVD ao vivo da banda no Wembley. Muse acabou entrando pra lista das minhas bandas favoritas.
Quando o The 2nd Law lançou... Eu vi o trailer do CD e quase chorei. "DUBSTEP??? O QUE CARALHAS ESSA BANDA TÁ FAZENDO??" É. Eu encarei tudo aquilo muito mal. Aí lançaram Madness... Eu detestei. Achei que o muse tinha se vendido. Desisti de tudo, e fiquei falando mal do novo CD que nem um retardado. Sabe quando eu fui ouvir essa caralha? 5 meses depois que lançaram. Se curti? Pooooooorrra. Eu fui um idiota por não ter entendido o projeto da banda e ter queimado sem ao menos ouvir por completo. Hoje, Muse continua sendo uma das minhas bandas preferidas, inclusive vou no show deles em setembro. Pretendo ficar locasso. Ah, e eu adoro Madness com todas as forças do meu ser, pra quem tem alguma dúvida.

Essa semana eu fiz uma playlist com 30 músicas do Muse, desde o Showbiz até o 2nd Law. Vale a pena conferir: The Musevolution
Tenham uma boa semana (:

sábado, 23 de março de 2013

So long and goodnight

É. Uma grande banda acabou hoje. É o fim do My Chemical Romance. Cara, eu não consigo dizer o quanto essa banda me afetou. É uma decepção eu não ter visto nenhum show deles. Mas enfim, vamos lá com os devaneios.
Acabei de voltar de uma aula no sábado... Eu fico puto com isso. Sei lá, sábado e domingo não eram pra ser o "fim de semana"? Por que caralhos todo aluno de ensino médio de um colégio que se preze tem atividades constantes no sábado? Puta que pariu, se essa merda de vestibular vai ficando cada vez mais difícil por que a faculdade tá exigindo mais qualificação, que é causada pelo mesmo fator no mercado de trabalho, o que caralhos a gente pode fazer? Parece que o mundo tá indo pros caralhos e a gente que tá sofrendo. Velho, esses dias eu tive uma prova no DOMINGO. No. Fodendo. Domingo. Isso lá é vida?
Se continuar assim, meu filho vai ter sábado como dia letivo e prova todo domingo. Você acha que eu vou querer ter um filho? Nem fodendo. Não boto criança nesse mundo pra sofrer, não. No meu ensino médio inteiro eu não soube o que é sair numa sexta-feira a noite durante o período letivo. Isso me enoja. A sociedade vai exigindo cada vez mais da gente e, porra, todo mundo entra em colapso. Físico, emocional, alguma coisa é afetada por causa dessa boleragem toda. AAAAAAAAAAAAAAAAA
É sério, eu tenho 17 anos e exigem mais de mim do que eu aguento. "Estuda pra lá, faz prova pra cá, olha o vestibular!!" Como que eu espero alguma merda do futuro quando tudo tende a ficar pior? A faculdade é mais difícil que o colégio, tenho que fazer a monografia que parece ser uma coisa impossível. Depois da faculdade eu tenho que arranjar um trabalho e fazer minha pós-graduação. Aí eu vou me qualificando mais pra trabalhar mais e ganhar mais dinheiro. Vocês não têm noção do quanto isso não me agrada. Não faz sentido algum.
Sendo que, no final de tudo, eu morro. Cabô, dois beijos. Juro que nem sei porque eu ainda vivo, mas eu, sei lá, curto. Curto viver pois ainda existem coisas e pessoas que me agradam por aqui. Mas, sei lá, o meu principal objetivo de vida é: um fim tranquilo. Quero sair desse mundo com uma vida pacífica e sem preocupações. Se pá eu vou morar em alguma cidade minúscula e presa no passado.
Gente, como eu viajo nesses posts. Agora vocês entendem o nome do blog.
Acho que é só isso. Ah, vocês já viram meu canal de covers? Tudo uma bosta, mas se quiserem conferir, os vídeos estão aqui na primeira barrinha da coluna da direita >
Vale a pena conferir e dar um like no vídeo e se inscrever no meu canal. Eu acho.

terça-feira, 19 de março de 2013

Porque você deveria escutar o ¡Tré!

Esse post é, na verdade, um "porque você deveria escutar a trilogia do Green Day. Entretanto, eu preferi focar no meu favorito, principalmente porque acredito que os senhores e senhoritas não tenham saco pra baixar 3 CDs com 36 músicas no total e parar o mundo de vocês para ouvi-los.
Comecemos.
Por que o Tré é o meu favorito da trilogia? Bom, eu acho que, dos três, é o que eu consegui curtir absolutamente todas as músicas, sem fazer cara ruim pra nenhuma. Também é o CD que contém a maioria das minhas músicas favoritas da trilogia.
Por que o CD é bom? Porque é do Green Day. Tá, parei. Eu acho que esse álbum, dos três, é o que mais retrata a atualidade dos membros. Como o próprio Billie Joe disse, as músicas desse CD podem ser consideradas como um after-party. O que é exatamente a situação da banda no momento. Os caras têm 40 anos, o momento de festa e v1d4 l0k4 acabou. É incrível a ligação que as letras têm com a realidade, e, principalmente, não estamos falando de uma rock opera como o American Idiot ou o 21st Century Breakdown, onde a maioria das músicas se tratam de uma história, com poucos elementos pessoais. Eu considero o ¡Tré! como uma crise de meia-idade do Billie. Não no sentido ruim, não me levem a mal. O que eu quero dizer é: o álbum tá cheio de músicas que remetem ao passado dele, e algumas sobre decepções amorosas e solidão. É o tipo de CD pra se ouvir na ressaca.
Quebrando em partes. Bom,  ¡Tré! começa com uma baladinha sensacional. Apesar de eu ter achado bem parecido, a princípio, com "Are We The Wating?" do American Idiot, a música é bem diferente do "Green Day" que a gente espera. Com instrumentos de sopro na segunda metade, e uns solos vocais do Billie, essa música meio que reflete o que o CD significa. Brutal Love tem tanto sentimento nela que é difícil não sentir arrepios em partes da música. Em seguida, Missing You tem a marca registrada da banda. Eu considero bem parecida com 2000 Light Years Away, lááá do Kerplunk. Porém Missing You é mais encorpada, com uns solos constantes de bateria do próprio Tré Cool. Eu considero 8th Avenue Serenade uma "continuação" da tentativa de dar um toque indie na banda dos dois primeiros CDs da trilogia. É bem fofa, digamos assim. Drama Queen: Agora você já entendeu porque eu disse que é um CD pra ouvir de ressaca. Outra baladinha, porém nesse caso é menos bem-construída que Brutal Love. Não deixa de ser boa. É uma música bem simples e bonita. Agora o circo pega fogo: X-Kid. Essa música é uma maravilha. É uma das minhas favoritas do Green Day ~~ever~~. Não sei se é catarse, mas eu consigo sentir cada gota de sentimento que ela passa. A música se trata de um menino que se matou. Ela tem uma construção de acordes que te dá um tom melancólico, apesar de ter uma batida animada. É um dos motivos principais pra você baixar esse álbum. Sex, Drugs & Violence é uma música tão "Green Day" que dói no coração (no bom sentido). Com batidas características, não tem muita novidade, tirando o vocal do Mike Dirnt durante uma parte que ficou muito legal. A letra também é algo notável. Tenho pouco a mencionar sobre Little Boy Named Train, exceto que o Billie Joe disse que seria o mais próximo de uma auto-biografia dele. Amanda: não vou entrar muito em detalhes sobre o significado da música, porque tenho 500 teorias sobre ela. Mas o que vale a pena ressaltar é: uma das letras mais legais da trilogia. Tem um riff bem bacana, e o breakdown pode grudar na sua cabeça se você bobear. Walk Away CARA EU AMO ESSA MÚSICA. Tipo, sério, tem um dos riffs mais legais, e a voz do Billie nessa música é muito foda. Apenas ouçam. Apenas. Ouçam. Dirty Rotten Bastards: Jesus Of Suburbia n°2. É sério, essa mini-rock-opera tá um pouco atrás de JoS. Na minha opinião, é digna de clipe vencedor de grammy e o caralho a quatro. A mudança de ritmo repentina, a repetição da primeira parte no final porém diferente... Cara, tantos fatores... Essa música é a cara do álbum. 99 Revolutions é, como muitos críticos disseram, uma música atrasada no tempo. Não quero me aprofundar no significado da letra, mas a música é bem old school. Tem uma pegada bem punk e é uma das favoritas do Billie Joe. E, pra encerrar, The Forgotten. É a música que fez parte da trilha sonora de Amanhecer, mas eu tô é cagando pra isso. É uma música linda e inspirante. É aquela música que você ouve quando tá na merda, que te diz que "podia estar pior, então não desista". Essa música fecha o CD.

Overall: baixe, compre, e o caralho a quatro. Apenas lembrando: ouça a trilogia inteira, se não tiver saco, baixe o Tré!. O que eu acho mais legal desse disco é que ele foi o menos divulgado pela banda, uma vez que seu lançamento foi depois das tretas da reabilitação do Billie Joe. Espero que eles tenham a chance de divulgá-lo mais por que é um puta dum álbum.

Link para download via torrent pois sou 01 lindo: http://thepiratebay.se/torrent/7897119/Green_Day_-_Tre_[2012-Album]_iTunes_MP3_CBR_320Kbps_NimitMak_Sil

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bishcoito.

Olá, garelas. Aqui quem vos fala é o Maro Stark. Então, não tinha mais o que fazer, então eu resolvi reviver esse fim de mundo pra comentar algumas coisas com vocês.
Bom, o principal motivo desta boleragem é a minha mudança para o Rio de Janeiro. Sim, saí daquele buraco chamado Cu iabá. Estou morando com meus tios e a vida andava meio solitária até pouco tempo, quando eu acabei conhecendo uma garela do colégio. Povo bacana.
Estava me sentindo sozinho antes disso. Até falava comigo mesmo, era estranho. Enfim, não vim falar sobre isso. Posso falar sobre o novo papa, sobre o escroto do Feliciano, sobre o mais escroto ainda Silas Malafaia, sobre o fato do meu colégio estar pHoda (rsrsrsrs), com prova no domingo e o caralho a quatro. Posso falar sobre o protesto lá da UFMT, sobre nego de 14 anos dando "copada" no outro, sobre meus amigos, sobre o fato do meu sistema imunológico estar zuado pela mudança climática repentina.
Pra falar a verdade, tô cagando pra tudo isso.
O que realmente importa é o fato de eu ter criado uma playlist que foi sensação nas interwebs esses dias. Só sucesso, viu? Toma cuidado na hora de ver, pois uma vez que você passa 10 minutos ouvindo, não tem volta. http://grooveshark.com/#!/playlist/Why+Do+I+Even+Listen+To+This/84279924
Eu estava tão inspirado pra vir postar, mas depois de escrever um pouco brotou uma pequena preguiça e agora eu tô pensando em parar de escrever. Queria discutir sobre esse caralho das pessoas ficarem dizendo que Nirvana "não é nada de mais", mas eu acho que deixei bem claro o meu point no twitter ontem. Acho que a galera tira essa ideia porque toda biscate-poser-roqueira diz ser fã da banda. O mesmo vale pro preconceito com Slipknot e Avenged Sevenfold, mas nesse caso o preconceito vem do fato do fandom brasileiro da banda ser, em sua maioria, um bando de moleque de 12 anos que não sabem do que estão falando. Eu não tenho vergonha de dizer que eu curto Slipknot, e, inclusive, fui no show deles. Tô cagando pra, e até acho escroto, quem me olha de maneira diferente porque eu curto a banda.
"Tá tudo bem até curtir Rock Wins no facebook"

Ah, e como eu estou a ouvir bastante música, esperem (ou não) posts do tipo: "Porque você deveria ouvir tal álbum". Farei isso (ou não) apenas com material recente, então não esperem que eu dê uma de Jesus e faça review de caralhos álbuns. Se pá eu nem terei saco pra postar de novo no próximo mês. Mas só se pá.