sábado, 23 de março de 2013

So long and goodnight

É. Uma grande banda acabou hoje. É o fim do My Chemical Romance. Cara, eu não consigo dizer o quanto essa banda me afetou. É uma decepção eu não ter visto nenhum show deles. Mas enfim, vamos lá com os devaneios.
Acabei de voltar de uma aula no sábado... Eu fico puto com isso. Sei lá, sábado e domingo não eram pra ser o "fim de semana"? Por que caralhos todo aluno de ensino médio de um colégio que se preze tem atividades constantes no sábado? Puta que pariu, se essa merda de vestibular vai ficando cada vez mais difícil por que a faculdade tá exigindo mais qualificação, que é causada pelo mesmo fator no mercado de trabalho, o que caralhos a gente pode fazer? Parece que o mundo tá indo pros caralhos e a gente que tá sofrendo. Velho, esses dias eu tive uma prova no DOMINGO. No. Fodendo. Domingo. Isso lá é vida?
Se continuar assim, meu filho vai ter sábado como dia letivo e prova todo domingo. Você acha que eu vou querer ter um filho? Nem fodendo. Não boto criança nesse mundo pra sofrer, não. No meu ensino médio inteiro eu não soube o que é sair numa sexta-feira a noite durante o período letivo. Isso me enoja. A sociedade vai exigindo cada vez mais da gente e, porra, todo mundo entra em colapso. Físico, emocional, alguma coisa é afetada por causa dessa boleragem toda. AAAAAAAAAAAAAAAAA
É sério, eu tenho 17 anos e exigem mais de mim do que eu aguento. "Estuda pra lá, faz prova pra cá, olha o vestibular!!" Como que eu espero alguma merda do futuro quando tudo tende a ficar pior? A faculdade é mais difícil que o colégio, tenho que fazer a monografia que parece ser uma coisa impossível. Depois da faculdade eu tenho que arranjar um trabalho e fazer minha pós-graduação. Aí eu vou me qualificando mais pra trabalhar mais e ganhar mais dinheiro. Vocês não têm noção do quanto isso não me agrada. Não faz sentido algum.
Sendo que, no final de tudo, eu morro. Cabô, dois beijos. Juro que nem sei porque eu ainda vivo, mas eu, sei lá, curto. Curto viver pois ainda existem coisas e pessoas que me agradam por aqui. Mas, sei lá, o meu principal objetivo de vida é: um fim tranquilo. Quero sair desse mundo com uma vida pacífica e sem preocupações. Se pá eu vou morar em alguma cidade minúscula e presa no passado.
Gente, como eu viajo nesses posts. Agora vocês entendem o nome do blog.
Acho que é só isso. Ah, vocês já viram meu canal de covers? Tudo uma bosta, mas se quiserem conferir, os vídeos estão aqui na primeira barrinha da coluna da direita >
Vale a pena conferir e dar um like no vídeo e se inscrever no meu canal. Eu acho.

terça-feira, 19 de março de 2013

Porque você deveria escutar o ¡Tré!

Esse post é, na verdade, um "porque você deveria escutar a trilogia do Green Day. Entretanto, eu preferi focar no meu favorito, principalmente porque acredito que os senhores e senhoritas não tenham saco pra baixar 3 CDs com 36 músicas no total e parar o mundo de vocês para ouvi-los.
Comecemos.
Por que o Tré é o meu favorito da trilogia? Bom, eu acho que, dos três, é o que eu consegui curtir absolutamente todas as músicas, sem fazer cara ruim pra nenhuma. Também é o CD que contém a maioria das minhas músicas favoritas da trilogia.
Por que o CD é bom? Porque é do Green Day. Tá, parei. Eu acho que esse álbum, dos três, é o que mais retrata a atualidade dos membros. Como o próprio Billie Joe disse, as músicas desse CD podem ser consideradas como um after-party. O que é exatamente a situação da banda no momento. Os caras têm 40 anos, o momento de festa e v1d4 l0k4 acabou. É incrível a ligação que as letras têm com a realidade, e, principalmente, não estamos falando de uma rock opera como o American Idiot ou o 21st Century Breakdown, onde a maioria das músicas se tratam de uma história, com poucos elementos pessoais. Eu considero o ¡Tré! como uma crise de meia-idade do Billie. Não no sentido ruim, não me levem a mal. O que eu quero dizer é: o álbum tá cheio de músicas que remetem ao passado dele, e algumas sobre decepções amorosas e solidão. É o tipo de CD pra se ouvir na ressaca.
Quebrando em partes. Bom,  ¡Tré! começa com uma baladinha sensacional. Apesar de eu ter achado bem parecido, a princípio, com "Are We The Wating?" do American Idiot, a música é bem diferente do "Green Day" que a gente espera. Com instrumentos de sopro na segunda metade, e uns solos vocais do Billie, essa música meio que reflete o que o CD significa. Brutal Love tem tanto sentimento nela que é difícil não sentir arrepios em partes da música. Em seguida, Missing You tem a marca registrada da banda. Eu considero bem parecida com 2000 Light Years Away, lááá do Kerplunk. Porém Missing You é mais encorpada, com uns solos constantes de bateria do próprio Tré Cool. Eu considero 8th Avenue Serenade uma "continuação" da tentativa de dar um toque indie na banda dos dois primeiros CDs da trilogia. É bem fofa, digamos assim. Drama Queen: Agora você já entendeu porque eu disse que é um CD pra ouvir de ressaca. Outra baladinha, porém nesse caso é menos bem-construída que Brutal Love. Não deixa de ser boa. É uma música bem simples e bonita. Agora o circo pega fogo: X-Kid. Essa música é uma maravilha. É uma das minhas favoritas do Green Day ~~ever~~. Não sei se é catarse, mas eu consigo sentir cada gota de sentimento que ela passa. A música se trata de um menino que se matou. Ela tem uma construção de acordes que te dá um tom melancólico, apesar de ter uma batida animada. É um dos motivos principais pra você baixar esse álbum. Sex, Drugs & Violence é uma música tão "Green Day" que dói no coração (no bom sentido). Com batidas características, não tem muita novidade, tirando o vocal do Mike Dirnt durante uma parte que ficou muito legal. A letra também é algo notável. Tenho pouco a mencionar sobre Little Boy Named Train, exceto que o Billie Joe disse que seria o mais próximo de uma auto-biografia dele. Amanda: não vou entrar muito em detalhes sobre o significado da música, porque tenho 500 teorias sobre ela. Mas o que vale a pena ressaltar é: uma das letras mais legais da trilogia. Tem um riff bem bacana, e o breakdown pode grudar na sua cabeça se você bobear. Walk Away CARA EU AMO ESSA MÚSICA. Tipo, sério, tem um dos riffs mais legais, e a voz do Billie nessa música é muito foda. Apenas ouçam. Apenas. Ouçam. Dirty Rotten Bastards: Jesus Of Suburbia n°2. É sério, essa mini-rock-opera tá um pouco atrás de JoS. Na minha opinião, é digna de clipe vencedor de grammy e o caralho a quatro. A mudança de ritmo repentina, a repetição da primeira parte no final porém diferente... Cara, tantos fatores... Essa música é a cara do álbum. 99 Revolutions é, como muitos críticos disseram, uma música atrasada no tempo. Não quero me aprofundar no significado da letra, mas a música é bem old school. Tem uma pegada bem punk e é uma das favoritas do Billie Joe. E, pra encerrar, The Forgotten. É a música que fez parte da trilha sonora de Amanhecer, mas eu tô é cagando pra isso. É uma música linda e inspirante. É aquela música que você ouve quando tá na merda, que te diz que "podia estar pior, então não desista". Essa música fecha o CD.

Overall: baixe, compre, e o caralho a quatro. Apenas lembrando: ouça a trilogia inteira, se não tiver saco, baixe o Tré!. O que eu acho mais legal desse disco é que ele foi o menos divulgado pela banda, uma vez que seu lançamento foi depois das tretas da reabilitação do Billie Joe. Espero que eles tenham a chance de divulgá-lo mais por que é um puta dum álbum.

Link para download via torrent pois sou 01 lindo: http://thepiratebay.se/torrent/7897119/Green_Day_-_Tre_[2012-Album]_iTunes_MP3_CBR_320Kbps_NimitMak_Sil

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bishcoito.

Olá, garelas. Aqui quem vos fala é o Maro Stark. Então, não tinha mais o que fazer, então eu resolvi reviver esse fim de mundo pra comentar algumas coisas com vocês.
Bom, o principal motivo desta boleragem é a minha mudança para o Rio de Janeiro. Sim, saí daquele buraco chamado Cu iabá. Estou morando com meus tios e a vida andava meio solitária até pouco tempo, quando eu acabei conhecendo uma garela do colégio. Povo bacana.
Estava me sentindo sozinho antes disso. Até falava comigo mesmo, era estranho. Enfim, não vim falar sobre isso. Posso falar sobre o novo papa, sobre o escroto do Feliciano, sobre o mais escroto ainda Silas Malafaia, sobre o fato do meu colégio estar pHoda (rsrsrsrs), com prova no domingo e o caralho a quatro. Posso falar sobre o protesto lá da UFMT, sobre nego de 14 anos dando "copada" no outro, sobre meus amigos, sobre o fato do meu sistema imunológico estar zuado pela mudança climática repentina.
Pra falar a verdade, tô cagando pra tudo isso.
O que realmente importa é o fato de eu ter criado uma playlist que foi sensação nas interwebs esses dias. Só sucesso, viu? Toma cuidado na hora de ver, pois uma vez que você passa 10 minutos ouvindo, não tem volta. http://grooveshark.com/#!/playlist/Why+Do+I+Even+Listen+To+This/84279924
Eu estava tão inspirado pra vir postar, mas depois de escrever um pouco brotou uma pequena preguiça e agora eu tô pensando em parar de escrever. Queria discutir sobre esse caralho das pessoas ficarem dizendo que Nirvana "não é nada de mais", mas eu acho que deixei bem claro o meu point no twitter ontem. Acho que a galera tira essa ideia porque toda biscate-poser-roqueira diz ser fã da banda. O mesmo vale pro preconceito com Slipknot e Avenged Sevenfold, mas nesse caso o preconceito vem do fato do fandom brasileiro da banda ser, em sua maioria, um bando de moleque de 12 anos que não sabem do que estão falando. Eu não tenho vergonha de dizer que eu curto Slipknot, e, inclusive, fui no show deles. Tô cagando pra, e até acho escroto, quem me olha de maneira diferente porque eu curto a banda.
"Tá tudo bem até curtir Rock Wins no facebook"

Ah, e como eu estou a ouvir bastante música, esperem (ou não) posts do tipo: "Porque você deveria ouvir tal álbum". Farei isso (ou não) apenas com material recente, então não esperem que eu dê uma de Jesus e faça review de caralhos álbuns. Se pá eu nem terei saco pra postar de novo no próximo mês. Mas só se pá.